O Procon Carioca está estreitando as fiscalizações a aplicativos e, nesta terça (23/11), convocou a empresa responsável pelo app de compra em grupo Facily, a Faci.ly Soluções e Tecnologia LTDA, e também ao Rappi depois de denúncias dos consumidores sobre cobranças indevidas de taxas.
O Facily foi recorde de reclamações no Procon-SP e fez um acordo para reembolsar 151 mil clientes que prestaram queixa ao órgão até o dia 11 de novembro. O dinheiro vem depois de a empresa receber um aporte de R$ 250 milhões do fundo DX Venture e da plataforma de entrega alemã Delivery Hero, e prometer melhorias no atendimento e logística.
Entre 4 de outubro e 12 de novembro, o Procon-RJ recebeu diversas reclamações contra a empresa, como atraso e ausência de entrega e agora o app deve apresentar defesa ao Procon em 10 dias. “O aplicativo faz entregas em todo o País e as pessoas precisam ser bem atendidas, com pontualidade, respeitos às normas do Código de Defesa do Consumidor, sem correrem riscos de serem prejudicadas”, diz Igor Costa, presidente do Procon Carioca.
Segundo usuários, o Rappi passou a cobrar taxa adicional durante a pandemia, chamada “taxa de seleção obrigatória”, sem informação prévia ou qualquer justificativa. Os fiscais constataram que os valores cobrados como taxas de serviço adicional são diversos. O Procon avaliou multa no valor de R$ 1.362.360,00 contra o Rappi.