Nesta segunda (11/1), muitos estão comemorando a notícia de que a Justiça do Trabalho exonerou o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, das atividades relativas à gestão de pessoas. Mas, se você pensa que ele se importou, engana-se: não tá ligando a mínima. Há pouco, postou em seu Twitter ferramenta habitual da sua comunicação: “A cada ataque, mais me fortaleço. Sigamos!” E repostou um tuite de Marcos Petrucelli, diretor da Fundação, que afirmou: “Por determinação judicial, eu, Marcos Petrucelli, agora sou o gestor de pessoal da Palmares. Posso contratar e exonerar quem eu quiser, inclusive o próprio Sérgio. Ou seja, nada vai mudar, e ele continua presidente!”
Pela resolução da Justiça, Camargo está proibido de promover atos, como nomeação, exoneração e transferência de servidores, além da contratação de empresas terceirizadas. Também está proibido de promover intimidação ou assédio pelas redes sociais contra servidores e ex-servidores da Palmares. A decisão foi do juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, que atendeu a um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), que havia pedido o afastamento de Camargo do cargo por assédio moral. O descumprimento das decisões levará a uma multa diária de R$ 5 mil.
Sandra de Sá e Zezé Motta, que tiveram o nome retirado da lista de personalidades homenageadas da Palmares, comentam:
Sandra: “É apenas um passo. Mas já já libera geral e a gente vai poder comemorar, porque não faz sentido… De repente, metade de Brasília virou um grande hospício, mas tudo bem, tem muita gente que se salva, levo fé!”.
Zezé: “Vontade de abrir o melhor vinho da adega com essa notícia. Amém. Glórias! Sem mais. Não vou mentir: já estou com a cabeça nesse feriado e nada me tira o sossego”.