O governador Cláudio Castro aprovou uma lei, publicada no Diário Oficial desta sexta (24/09), segundo a qual, vinhos e espumantes servidos em eventos da administração pública devem ser de produção nacional. A autoria é do deputado André Ceciliano, presidente da Alerj. Isso vale para todos os eventos em que sejam oferecidos vinhos (deveriam ser proibidos de beber — rsrsrs — brincadeira!).
Nesses postos públicos, alguns são tão bem pagos que poderiam fazer como a socialite paulista Linda Conde, que morreu em 2019: ela participava de todos os carnavais cariocas (tirando a barriga da miséria de muita gente) e, pra não correr riscos, levava seu próprio garçom com isopores lotados de Dom Pérignon para a Marquês de Sapucaí. O mesmo acontecia nas festas que dava no Copacabana Palace, onde praticamente morava. Já a turma do ex-governador Cabral, alguns bem “esnobentos”, seria zero atingida pela medida de Cláudio Castro. Simples: iam preferir não beber. E sairiam perdendo: pelo que consta, a produção nacional não deve a ninguém em qualidade.
E, segundo a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), com dados do Sistema de Cadastro Vinícola da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, as vinícolas brasileiras venderam, no primeiro semestre deste ano, 15,2 milhões de litros, um crescimento de 41,15% se comparado ao mesmo período de 2020.