O Museu Histórico Nacional, na Praça Marechal Âncora, no Centro, reabriu ao público no início de setembro, depois de passar 18 meses fechado. Nesse terreno, em 1603, os portugueses construíram a Fortaleza de Santiago, origem do conjunto arquitetônico que hoje abriga o museu.
Por sua localização estratégica para defesa da Baía de Guanabara, a região foi uma área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a Ponta do Caju.
Em 1922, foram abertas ao público duas galerias do MHN, criadas naquele mesmo ano pelo Presidente Epitácio Pessoa. Hoje, o museu ocupa todo o complexo arquitetônico da Ponta do Calabouço, reunindo um acervo com mais de 300 mil itens, entre objetos, documentos e livros.
Da Fortaleza de Santiago e da Prisão do Calabouço, restam apenas as fundações. No entanto, até hoje, permanecem a Casa do Trem, o prédio do Arsenal de Guerra e seu imponente Pátio da Minerva e o Pavilhão da Exposição de 1922, atual Biblioteca, formando um dos mais significativos conjuntos arquitetônicos do Rio, com uma área de 20 mil m². O MHN mantém, em 9 mil m² de área aberta ao público, galerias de exposições além da Biblioteca.
A exposição “A botica mais tradicional do Brasil”, que celebra os 150 anos da Granado, também está de volta. A fantástica mostra faz um paralelo do desenvolvimento da cidade do Rio com o crescimento da farmácia e a sua comunicação com o público desde 1870. A visitação acontece às quintas, sextas e sábados, das 10h às 16h.