O trecho da ciclovia Tim Maia próximo à pista de pouso das asa-delta em São Conrado, que desabou no dia 15 de fevereiro de 2018 e que, desde então, está interditada, vai ser reparado, segundo decreto publicado nessa terça (24/08), no Diário Oficial do Município. A obra de reposição dos guarda-corpos, que foram todos furtados, vai ser executada pela Zala Engenharia, vencedora da licitação, e vai custar R$ 4 milhões.
Esse trecho não tem nada a ver com o desabamento da ciclovia entre Leblon e São Conrado, em 2016, quando morreram duas pessoas e segue interditado por decisão judicial.
O caso de 2018 aconteceu depois que chuvas provocaram a erosão do solo e, segundo Raphael Pazos, fundador da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio, o trecho não precisaria ser interrompido, apenas adaptado. “Não tinha motivos para interditar porque era só fazer uma passagem por trás, mas os ciclistas ficaram sem o trecho que liga São Conrado à Barra por três anos; com a interdição, aconteceram os roubos e furtos de todo o gradil (guarda-corpo)”, diz Raphael.
Nos últimos anos, os ciclistas entraram com pedidos no Ministério Público pela reabertura apenas daquele trecho, mas, com a falta de segurança pela inexistência do guarda-corpo, o processo não andava, até a decisão desta terça.
Como publicado aqui, em abril deste ano, Pazos obteve uma resposta do prefeito Eduardo Paes sobre a autorização dos trâmites para a recomposição do guarda-corpo da ciclovia.