A roteirista e ativista niteroiense Triscila Oliveira teve o seu perfil profissional, @femme1, banido do Instagram na última semana. Desde então ela tem tentado recuperar a conta de quase 300 mil seguidores, um trabalho de seis anos que falava sobre feminismo, racismo, classe, gênero, LGBTQIA+ e ativismo em geral. “Criei em 2015 e sempre levantava questões de conscientização com uma didática e linguagem extremamente acessíveis. Eram mais de 11 mil posts de criação e curadoria de conteúdo categorizados por dúzias de hashtags. Uma conta com quase a mesma idade da própria plataforma. Meu perfil é monetizado e recebo contribuições para fazer esse trabalho e, nesse momento de pandemia, tornou-se o único sustento da minha família”, disse Triscila no seu perfil pessoal.
Desde então, ela começou a pedir aos seguidores que enviassem mensagens a Adam Mosseri, o chefe do Instagram – inclusive a humorista Tatá Werneck pediu – e não é que deu certo? Nesta quarta (21/07), naquelas caixas de perguntas do stories, Adam selecionou a pergunta “por que você desativou o perfil @afemme1?”.
“Essa pergunta chegou muito pra mim, então honestamente não sei o motivo, talvez por ter conteúdo que não está de acordo com nossas diretrizes ou cometemos um erro. Vamos verificar e resolver o caso”. Triscila é conhecida por escrever os roteiros dos quadrinhos ácidos “Os santos” e da série “Confinada”, junto com o ilustrador Leandro Assis.