Alguns detalhes chamam atenção na “Carta a uma colega…”, vídeo de pouco mais de cinco minutos publicado por Juliana Paes, nessa quarta (02/06). A atriz usou as redes para se defender, depois de receber críticas por sair em defesa de Nise Yamaguchi, médica depoente na CPI da Covid e defensora da hidroxicloroquina, medicamento que, segundo a OMS, não tem evidência científica de eficácia no tratamento da doença, apontando o machismo por parte dos senadores, que foram incisivos em suas perguntas.
A primeira delas é responder à “cara colega”, sem falar o nome. A Internet já tem um nome: Samantha Schmutz, que tem sido ativa nas redes, principalmente depois da morte do amigo Paulo Gustavo. Depois da fala de Juliana, que, a certa altura, disse não apoiar os “delírios comunistas” da extrema esquerda, Schmutz rebateu, dizendo que “não existe nenhuma ‘extrema esquerda’ atuando com poder relevante no Brasil. Quem está no poder é a ‘extrema direita’. ‘Não é obrigação de nenhum artista ou de qualquer cidadão ter uma posição política pública! Mas é bem-vindo aquele que quando resolve se pronunciar, entenda minimamente sobre o que escolheu colocar em pauta”.
O segundo ponto é quando Juliana diz que ajuda projetos sociais “secretamente”. Quem costuma fazer caridade de maneira secreta deve deixar de maneira secreta, por exemplo, o próprio Paulo Gustavo, o jornalista Ricardo Boechat e tanta gente generosa, tudo trancado a sete chaves, como ensina a Cabala.
E outra, todo mundo que contribui com a polarização (ainda que com faísca apenas) reclama da…. polarização. “O mundo inteiro está angustiado, desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica porque todo e qualquer assunto é politizado. Eu não sou Bolsominion como o pessoal adora falar. Quem não me conhece, tenho críticas severas a esse que nos governa; por outro lado, não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”, diz a atriz.
Nas redes, foi o auge. Entre os comentários, muita gente citou outros atores que defenderam o discurso de Juliana, concordando com tudo, entre eles, Leticia Spiller, Marcos Palmeira, Ágatha Moreira, Rafael Cardoso, Dani Suzuki, Eri Johnson, Elizangela, Marcio Garcia, entre outros.