Depois do decreto publicado pela Prefeitura, nesta sexta (02/04), sobre as medidas de restrição, empresários, comerciantes, ambulantes, feirantes, donos de quiosque, entre outros, estão combinando, pelas redes sociais, a manifestação de “Cariocas pelo trabalho”, neste sábado (03/04), às 10h, no Posto 5, em Copacabana. Enquanto muita gente acredita que o fechamento é a única salvação além da vacina, outros estão sofrendo com a falta de dinheiro e veem na reabertura imediata uma forma de reduzir os danos.
O novo decreto estende, por mais uma semana, as medidas; no entanto, liberou, a partir da segunda (05/04), o funcionamento de creches e escolas e, no dia 9, a reabertura dos bares e restaurantes. As praias, no entanto, permanecem proibidas até, pelo menos, 19 de abril. “É preciso dar um pouco mais de tempo, por mais duro que seja para empresários e para quem procura emprego, para preservar a vida. Essas diminuições do convívio entre as pessoas já está dando resultado. Se puder fique em casa, use esse álcool em gel. Passem a Páscoa com seus núcleos familiares, aproveite e discuta a relação. Eu ficarei em casa com minha mulher e meus filhos. Meus sogros e meus pais ficarão na casa dele”, disse Paes na coletiva.
Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, comentou sobre a realidade em números, já que, na quinta (01/04), o Rio chegou a 683 internados na rede pública.
Permitido:
A partir de 5 de abril: escolas, de forma administrativa e, no dia seguinte, aulas presenciais apenas nos colégios que já estavam funcionando.
A partir da sexta (9/04): bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques da orla até as 21h e, depois disso, só delivery. Comércio: das 10h às 18h. Museus, zoológico, galerias, bibliotecas, cinemas e teatros: das 12 às 21h.
Proibido:
Ficar na areia da praia, comércio de ambulantes, boates, eventos, parques e cachoeiras e a entrada de ônibus intermunicipais fretados com turistas.