Alfredo Lopes, presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio (Hotéis Rio), está aflito com o fechamento da cidade por 10 dias (de 26/03 a 04/04). Ele espera que os governos federal, estadual e municipal compensem, isentando da cobrança de impostos ou que façam uma postergação, “já que 10 dias em um mês é um terço de nossa receita. O mais importante agora, claro, é que todo esse esforço signifique uma queda nos casos de covid em nossa cidade”.
O fechamento provavelmente vai criar um rombo na receita do setor, já que o período cai exatamente no feriado da Páscoa. “As decisões estão corretas e foram feitas com base em dois conselhos científicos das duas maiores cidades do Estado (Rio e Niterói). Então, não resta outra solução senão enfrentarmos esse novo fechamento das atividades”, diz Alfredo.
Pelas novas restrições, os hotéis podem funcionar com redução de hóspedes, mas, com a cidade fechada, o cenário possivelmente não vai mudar muito. “Continuamos hospedando pessoas que estão embarcadas em plataformas e muitos profissionais de saúde. Estamos conscientes de que vamos funcionar com ocupações muito baixas.”