A Fecomércio criou um termo com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio para permitir a abertura do comércio no feriado de carnaval, terça (16/02), pata tentar diminuir as perdas. Todo carioca sabe que o lugar mais procurado nessa época é o Centro da cidade, especificamente as 900 lojas do Saara.
“O prejuízo vai ser incomensurável. O Saara é o maior polo de vendas de produtos de carnaval do Brasil – 70% dos comerciantes vendem produtos para a festa carioca, de 30% a 40% a mais do que no Natal. Vamos sentir bastante em relação ao faturamento do ano passado. Sobre a autorização, segunda e quarta-feira vão ser dias normais para nós, mas vamos manter o feriado de terça porque não compensa pagar funcionários em dobro pelo dia. Mas quem quiser pode fazer o acordo do Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho”, diz Eduardo Blumberg à coluna, presidente do Polo Saara.
Eduardo, que também é presidente da Dimona, empresa de malharia e estamparia no Centro, há décadas, relembra o lançamento da campanha, ao lado de 18 blocos, com apoio da Prefeitura, para vender uma camiseta com parte da renda para aos comerciantes do Saara, e fala sobre as expectativas com a nova gestão. “O diálogo é mais fácil porque o atual subprefeito do Centro, Leonardo Pavão, já é conhecido, temos uma interlocução muito boa. Até o momento, eles reabriram o Campo de Santana por uma solicitação nossa, mas ainda estamos com muitas pendências que precisamos resolver. O Marcelo Crivella largou a região numa bagunça generalizada. O Eduardo Paes e o Pavão vão ter uma missão pesada pela frente; mas nosso maior problema atualmente é o home office, já que grandes empresas ainda continuam com a modalidade, além da desordem pública”, finaliza Blumberg.