O governador Cláudio Castro recebeu, nesta quinta-feira (21/01), Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, algumas lideranças no Palácio Laranjeiras. Eles entregaram um documento pedindo a sanção de projetos que tramitam na Assembleia Legislativa, garantindo apoio às vítimas desse tipo de crime. Estiveram lá o diácono Nelson Águia, o babalorixá Márcio de Jagun, o líder muçulmano Fernando Celino, Papiõn Cristiane Santos, indígena do OCA (Observatório Cultural das Aldeias), por exemplo.
Só pra lembrar: em 2020, as delegacias da Polícia Civil fizeram 1.355 registros de ocorrência de crimes que podem estar relacionados à intolerância, ou seja, mais de três casos por dia. “Quem sofre esse tipo de crime deve procurar a delegacia. O registro é importante para que a gente investigue e puna os autores”, disse a delegada Márcia Noeli, titular da Decradi, que também compareceu.
Ainda como forma de celebrar a data, o Museu da República, no Catete, ganhou do governo 519 peças históricas de religiões de matriz afro-brasileira. Na coleção, há instrumentos musicais, imagens, roupas, guias e crucifixos. “Estamos satisfeitos em ver que a coleção foi para um museu com condições excelentes da sua reserva técnica”, diz Lucienne Figueiredo, à frente da Superintendência de Museus.
Por Acyr Méra Júnior