Edu Krieger está virando o personagem da pandemia com suas paródias políticas e atuais. Nesta segunda (18/01), atendendo a pedidos dos amigos e seguidores — que crescem a cada nova postagem — ele fez uma versão de “Eduardo e Mônica”, sucesso da banda Legião Urbana, em que Eduardo é o ministro da Saúde, o Pazuello, e a Mônica a primeira mulher vacinada no Brasil (SP), a Calazans. Edu também compôs quando Marcelo Crivella foi preso, além de uma retrospectiva com os principais acontecimentos de 2020 e sobre a chegada da vacina.
Confira a letra completa e o vídeo (abaixo):
“O Eduardo abriu os olhos e não quis acreditar
Ficou bolado e viu que o papo é sério
Enquanto Mônica tomou CoronaVac
E demonstrou a fragilidade
Desse ministério
Eduardo e Mônica um dia acordaram sem saber
Que entrariam pra história pois chegou o Dia D
Carinha tão tristinha do Eduardo que disse
“Vacinação é ilegal”, a gente tem que impedir
Papo estranho, conversa esquisita
Como é ilegal se a ANVISA pôs na fita?
E a Mônica riu, comemorou um pouco mais
Deu entrevista e se tornou uma popstar
E o Eduardo, meio tonto só pensava no seu cargo
“Essa vacina ainda vai me ferrar”
Eduardo e Mônica em frente ao microfone
Ela mandava bem e ele só no blá blá blá
O Eduardo preocupado com as manchetes
E a Mônica pedindo pra geral se vacinar
E demonstrando seu carisma e humildade
A Mônica deu show no Eduardo Pazuello
O Eduardo estava estranho e não queria demonstrar
Mas o ministro tinha dor de cotovelo
Eduardo e Mônica era nada parecido
Ela era da ação e ele era dos clichês
Ela ajudava a medicina com muita dedicação
E ele ali pra explicar o que não fez
Ela é guerreira, enfermeira de São Paulo
Vai pra linha de frente
De metrô e de busão
E o Eduardo ainda tá naquele esquema
De entender o problema, qual é sua função?
Ele é ministro de quê?
Não sabe bem o que fazer
Mas decidiu trabalhar, ah, tá
E ele anunciou para as tevês
Que enfim chegou sua hora H
Mas avisaram pro ministro há alguns dias atrás
Que em Manaus o oxigênio já era
Ele não fez nada e olha aí, general,
A barra tá pesada e desespera
Eduardo e Mônica, dois lados da vacina
E a nossa liberdade dá saudade no verão
Só que em outras férias quero viajar
Então se vira, Eduardo,
esquece a politização
E quem um dia irá entender que existe razão
Pra quem rejeita a vacinação
E quem irá dizer
Que em gado existe razão”.
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