O biólogo Mario Moscatelli, colaborador da coluna, avisa que um vazamento de combustível de origem desconhecida foi identificado na manhã desta terça (15/12) no voo do piloto Adonis Lopes, na entrada da Barra. “A Baía de Guanabara é geralmente a latrina da região metropolitana do Rio. Além disso, eventualmente além de grandes vazamentos, temos os frequentes despejos de óleo das embarcações que limpam seus porões, produzindo esse cenário. As implicações no meio ambiente vão depender do tipo de óleo e onde ele for parar. Se for espesso e se encaminhar para o costão rochoso, os seres que estiverem por lá vão morrer e, quem comer os organismos intoxicados, também vai ter problemas”, diz Mario, que já avisou ao Instituto Estadual do Meio Ambiente.
Segundo ele, é quase impossível manter um controle 24 horas sobre uma área como a da Baía, mas quando os problemas e as fontes forem identificadas, as punições deveriam ser mais rígidas. “Vivemos no século XXI, mas continuamos pensando e interagindo com o ambiente como se estivéssemos no século XVIII!”, diz Moscatelli.