Enquanto drive-ins surgem aos montes em vários estados, o Drive-in Lagoa, inaugurado em meados de julho, fechou com prejuízo de mais de R$ 100 mil — divulgado por Bruno Chateaubriand em sua coluna na Veja Rio. Ali, há 54 anos, era inaugurado o primeiro cinema ao ar livre da cidade, pelo empresário Ricardo Amaral: “Quem vai querer ficar vendo show ou filme dentro de um carro, tendo a Dias Ferreira lotada ali ao lado? Tive um prejuízo de mais de R$ 100 mil e, por isso, tive que fechar, mas, quando isso tudo terminar, vamos lançar o Rio Lagoa Club”, disse a empresária Maria Rolim, administradora do local.
Certa jornalista brincou: “Sair do meu sofá, da minha mantinha, para um drive-in? Só com cachê, amor. Muita gente que não aguenta ficar em casa prefere ficar trancada no carro, vendo filme velho. É como se estivessem saindo do castigo” — brincadeira, hein?
Enquanto isso, outros cinemas no mesmo formato fizeram sucesso, como o Lovecine, da Jeunesse Arena na Barra, que fecharia em junho, mas rendeu até o fim de agosto; o Drive-in das Artes, também na Barra, continua com a programação até outubro; e o Cine Drive-in, no Uptown, também na Barra, tem sessões até 20 de setembro.
A propósito, a partir desta segunda (14/09), cinemas e teatros vão poder funcionar com metade da capacidade. Mesmo assim, a Associação dos Exibidores de Cinema criticou a proibição da venda de alimentos e bebidas, como publicamos aqui; já a Associação de Produtores Teatrais do Rio falou que cada diretor vai decidir se vai reabrir ou não.