A semana está a toda em Petrópolis, com a 4ª edição da Festa Literária da Serra Imperial (FLISI), que vai até este sábado (05/10), em vários pontos da cidade, como no Museu Imperial, Casa da Educação Visconde Mauá, Casa Cláudio de Souza e Cervejaria Bohemia, tudo com entrada custo zero.
O tema desta edição é a diversidade da cultura brasileira. “A memória é uma força virtual capaz de se atualizar: a memória afeta nossa ação, o passado toca o presente. Nossa sociedade é formada por influências recebidas de diferentes ciclos migratórios, com destaque para europeus e africanos, que, em nossas matas, encontraram as culturas indígenas. A festa é uma bela oportunidade para compreender o mosaico que compõe a identidade brasileira”, diz Cristina Oldemburg, fundadora da FLISI e presidente do Instituto Oldemburg de Desenvolvimento.
Nessas quarta e quinta (02 e 03/10), os eventos foram diversos, como o lançamento do livro “Chamado da Selva”, do escritor e antropólogo Roberto DaMatta e da antropóloga Elena Welper, que, em seguida, participaram da mesa “Da Literatura à Etnografia: Influências do Romantismo na Antropologia”; também subiram a serra os atores Zezé Motta, Eli Ferreira e Cris Vianna para o encontro “Guardados Poéticos”, em que cada um leu textos de grande importância em suas vidas.
E tem mais: neste sábado, Agnes Mariá, Mauí e Valentine apresentam a performance “Poetas Vivos”, um coletivo que surgiu em Porto Alegre, em 2018, e hoje reúne mais de 30 artistas. Este ano, a FLISI faz uma homenagem aos alemães Curt Niemandajú e Herbert Baldus, pioneiros dos estudos sobre diversas nações indígenas do Brasil, além das contribuições dos negros na construção da sociedade e debate sobre diversidade religiosa.