Depois do encontro com o governador Wilson Witzel, nesta segunda (09/09), a Frente Parlamentar em Defesa da Linha 4 do Metrô (Gávea), presidida pelo deputado estadual Carlo Caiado, vai agora marcar uma reunião com os Ministérios público estadual e federal para tentar resolver a situação. Segundo Caiado, a reunião foi positiva, e é consenso de todos que a obra precisa ser terminada. “É do meu total interesse concluir e entregar a estação do metrô para a população, mas estou impedido pela Justiça e pelo Tribunal de Contas do Estado de retomar as obras. Além disso, a empresa responsável (concessionária Rio-Barra) não mostra interesse em continuar os trabalhos. Estamos agindo para achar o melhor caminho para a questão, e conto com o apoio do MP e da Justiça para que possamos utilizar o dinheiro recuperado pela Lava Jato. Assim poderemos evitar o aterramento”, disse Witzel.
“A reunião foi positiva e estamos imbuídos de encontrar uma solução. Vamos apelar ao judiciário e buscar alternativas legais para esse imbróglio e evitar que vidas não sejam postas em risco. Vemos como principal saída o dinheiro recuperado pela Lava Jato, mas sabemos que há questões burocráticas e para isso, vamos tentar nos reunir, o mais rápido possível com os ministérios”, diz Caiado.
Daqui a um mês, haverá outra reunião com o governador e integrantes da Frente Parlamentar para saber os resultados na busca por solução, já que hoje a decisão está no Judiciário. A PUC Rio está finalizando um estudo, sem custo para o Estado, sobre os riscos da obra e as possíveis soluções. Witzel usou do seu “jurisdicês” para sugerir à Associação de Moradores da Gávea (AmaGávea) que entre na ação como “amicus curiae” (amigo da corte, uma entidade ou órgão com profundo interesse em uma questão jurídica levada à discussão ao Poder Judiciário) e indique a PUC como perita oficial no processo em andamento sobre o metrô.