Alguém perguntou a Flávio-Shiró, na abertura da exposição homônima, na Pinakotheke Cultural, como ter tanto vigor aos 90 anos. Ele respondeu que toma muito vinho e ama comida japonesa, além de se exercitar todo dia. E foi com esse artista pilhado que o diretor Max Perlingeiro recebeu os convidados. São pinturas, desenhos, fotos e objetos, mostrando grande parte da vida de Shiró, que nasceu em 1928 no Japão, chegando ao Brasil aos 4 anos, e, desde 1953, vive e trabalha em Paris, mas mantém casa no Rio. Para completar, ele fez uma performance musical no jardim da Pinakotheke, com a família tocando percussão, rebeca, flauta e triângulo – os filhos Noemi e Josué, que moram na Europa, e seus sobrinhos-netos, Tomás e Felipe, que moram no Brasil. Como é tradição na Pinakotheke, a exposição foi acompanhada de um belo livro sobre o trabalho de Flávio-Shiró, com texto de Paulo Herkenhoff.