Os transtornos alimentares – tanto conhecidos como bulimia, anorexia e compulsão, além dos recentes vigorexia (viciados por academias) e ortorexia (obsessão por comida saudável) – são difíceis de diagnosticar, mas sempre tem um amigo ou amigo de amigo sofrendo nessas situações. No Rio, o Serviço de Psicologia Aplicada da PUC, na Gávea, oferece terapias sobre o assunto, a preços simbólicos – no esquema de “pague o que puder”. Os profissionais são os psicólogos do curso de pós-graduação em Transtornos Alimentares, com duração de um ano e meio, sob a supervisão da professora e doutora Dirce de Sá Freire. “O transtorno alimentar surge como uma marca no corpo, expressando aquilo que não pode ser dito. Obesidade, anorexia e bulimia aparecem como formas de angústia, onde a fala não encontra expressão. Estar à vontade na própria pele requer um estado onde os limites do corpo e do psiquismo concordem; por isso, a importância do tratamento”, diz Dirce.