O palco “Pandeiro”, montado para o réveillon carioca e idealizado pelo cenógrafo Abel Gomes, em frente ao Copacabana Palace, vai continuar na ativa depois da festa que pretende reunir 3 milhões de pessoas. No dia 6 de janeiro, vai acontecer o “Encontro do Samba”, com mais de 1.000 ritmistas das 13 escolas de samba do Grupo Especial, além da apresentação de mestres-salas e porta-bandeiras, cantores convidados e intérpretes. Seis delas vão sair do Leme e sete, do Posto 6, para se encontrarem no meio da orla com a Orquestra Petrobras Sinfônica, com 59 músicos sob a regência de Isaac Karabtchevsky. “Há séculos a arte popular e erudita se complementam: o carnaval influenciou Villa-Lobos e este, por sua vez, influenciou Tom Jobim. O encontro será, com certeza, um festival de sons e cores “, disse Karabtchevsky.
O evento faz parte do calendário “Rio de Janeiro a Janeiro”. No repertório, clássicos da MPB, como “Aquarela Brasileira” (Silas de Oliveira) e “Não Deixe o Samba Morrer” (Edson Conceição e Aloísio Silva). A curadoria musical será de Guto Graça Mello. O palco, no entanto, vai sofrer algumas alterações, como a instalação de uma plataforma ao fundo, para que todos os ritmistas consigam tocar.