Geraldo Carneiro nasceu em Belo Horizonte, em 1952, e virou carioca em 1955, quando se mudou para o Rio, então capital da República, acompanhando o pai, que era secretário do presidente Juscelino Kubistchek; agora, será “da gema” por direito. É que o imortal vai ganhar o título de cidadão carioca, no próximo dia 17, das mãos do vereador Reimont (também mineiro de Conceição do Mato Dentro, mesma origem da família do homenageado).
Na Câmara Municipal do RJ, será mostrado o documentário sobre a vida de Geraldo Carneiro, intitulado “Não há poesia sem asas ao vento”, dirigido pela poeta Ana Paula Pedro, sua mulher, com depoimentos de João Ubaldo Ribeiro, Millôr Fernandes, Francis Hime, Ferreira Gullar e muita gente bacana. A noite será dedicada a uma homenagem à cidade carioca, com performance do poema de Geraldo “Fabulosa Jornada ao Rio de Janeiro (rapsódia exaltação), na Fiorentina, no Leme.
O fuzuê à la carioca reunirá várias colorações ideológicas: o orador será o presidente da ABL, Domício Proença e a mesa será composta por Gregório Duvivier, o presidente da Associação das Cidades Históricas de MG e prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira (filho do saudoso embaixador José Aparecido de Oliveira), e a diretora Manuela Dias (autora da minissérie “Justiça”, que está concorrendo ao Emmy.).