Estevão Ciavatta é uma unanimidade no meio artístico: todo mundo elogia sua doçura, qualidade raríssima quando sabemos que a maioria dos diretores de tevê e cinema são estressados. Além do mais, é também talentoso, igualmente nas atividades de produtor e roteirista. Formado em cinema pela Universidade Federal Fluminense, Estevão tem no currículo vários programas premiados, como “Brasil Legal”, “Central da Periferia” e “Um pé de quê?”. Também dirigiu os filmes “Nelson Sargento no Morro da Mangueira” e “Made in China”.
Dia 22 estreia, no Fantástico, a série “Amazônia S/A”: com sua equipe da Pindorama Filmes, ele percorreu mais de 10 mil quilômetros por terra, água e ar para revelar uma região ainda tão pouco conhecida pelos brasileiros, em cinco episódios de dez minutos. Em vários trabalhos Estevão teve como parceira sua mulher, a atriz Regina Casé, com quem vive um casamento feliz oficializado no religioso em 1999. É dele a direção, também, do “Esquenta”. O casal adotou, em novembro de 2013, o menino Roque, que na época tinha cinco meses. “É tão bom ser pai que, se eu soubesse, já tinha adotado antes”, tem dito Estevão para os amigos.
UMA LOUCURA: “Fazer sexo ao ar livre é uma loucurinha. Quando estou num lugar lugar tranquilo, tudo bem, quando não estou num lugar assim, é transgressão.”
UMA ROUBADA: “Roubada é ir sem querer estar lá. Pode acontecer de pensar: o que eu tô fazendo aqui?”
UMA IDEIA FIXA: “O tempo não cansa – quando eu tô cansado, com muita coisa pra fazer, penso: só eu me canso, o tempo nunca.”
UM PORRE: “Gente chata é um porre; como sou um bom ouvido, conheço vários chatos.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Frustração é não conseguir despoluir a Baía de Guanabara pros nossos filhos. Eu acho que ainda tem chance, mas estou pessimista com relação a isso.”
UM APAGÃO: “Esqueci…”
UMA SÍNDROME: “Não tenho, graças a Deus.”
UM MEDO: “Medo de ficar preso num hospital. Como vi de perto, virou. Foi o pior dos mundos ficar nessa situação.”
UM DEFEITO: “Queria ser 5 cm mais alto (Ciavatta tem 1,72m), seria mais elegante, é só uma vaidade, como não tem o que fazer, então me conformo.”
UM DESPRAZER: “Desprazer são queimadas na Amazônia. esse documentário que eu tô fazendo me deixa ver muita coisa triste, me dói o coração.”
UM INSUCESSO: “Insucesso foi o primeiro amor – era apaixonado por uma garota de 13 anos, linda, eu tinha 12 e levei um pé na bunda.”
UM IMPULSO: “Te amo – dizer ‘te amo’ é um impulso bonito, quando vem é de uma maneira imediata e eu adoro falar.”
UMA PARANOIA: “O insondável – ver como as coisas são tão grandes, é uma mistura de paranoia com vertigem.”