Estudante da Escola de Artes Visuais do Parque Lage nos anos 80, década da famosa geração de artistas plásticos, o cineasta e artista visual Ricardo Chreem não parou desde então. Psicólogo de formação, ele foi estudar direção de cinema no Met Film School, em Londres, em 2011. Na Inglaterra, ainda fez cursos de edição e efeitos especiais e de lá seguiu para Nova York, onde fez um intensivo de direção.
Recentemente, Ricardo, que chama o que faz de cinema de guerrilha – “totalmente independente e sem patrocínio, mas com conteúdo e formato consistentes” – acaba de ganhar cinco prêmios em três festivais internacionais. Com “O que é um ator” conquistou o prêmio de melhor documentário no III Mumbai Shorts International Film Festival 2014 e o golden award de melhor documentário internacional no Documentary and Short International Movie Award Festival 2014, na Indonésia. Seu filme “Ensaio sobre uma cabeça careca” ganhou o prêmio de melhor documentário, na categoria drama, no Euro Film Festival 2014 e o golden award de melhor fotografia no Documentary and Short International Movie Award Festival 2014. Por fim, “Eu me recuso ao papel de abajur” foi o vencedor de melhor documentário na categoria social-político, no Euro Film Festival do ano passado.
“Há coisas sensacionais sendo feitas nesse formato de produção”, diz o diretor, se referindo ao cinema autoral que não fica à espera das condições ideais para filmar.