Quando amadurecemos e entendemos que o objetivo da vida não é ser "rico" e "famoso", ainda assim temos que conviver de alguma forma com quem pensa assim. Faz parte do processo e já sabemos que não devemos evitar alguém totalmente. Seria o mesmo que se isolar no alto do Himaláia. Na verdade, se ainda encontramos com pessoas que não queremos mais que façam parte da nossa vida é porque ainda estamos vibrando na mesma frequência que elas.
No entando, durante o nosso processo de mudança de consciência e atitudes perante o que nos parece ser algum desafio, já identificamos as coisas ou mesmo pessoas que não queremos mais. Mas o telefone ainda toca nos chamando para encontros e reuniões que são verdadeiros teatros de convivência. O que quer dizer isso? São situações quando todos estão vivendo alguma representação de amizade ou de relacionamento na qual parece que alguém se importa com o outro. Praticamente só existem interesses dissimulados.
Não percebemos essas sutilezas porque em geral estamos na mesma sintonia da vida frenética. Basta parar por alguns minutos e observar. Esse é um exercício que vale a pena ser tentado, pode mudar o nosso comportamento diante da vida. Aviso logo que vai se sentir um peixe fora d`agua ou mesmo um extra-terrestre, mas a percepção de tudo ganhará uma nova dimensão.
Mesmo que num primeiro momento surja a questão de como fazer para conviver com gente diferente, afinal vamos precisar de novos amigos que estejam na mesma busca. Tão logo os novos sentimentos originados do novo comportamento estabeleçam a nova vibração, amigos e conhecidos de outro tempo surgirão para atender o seu novo "eu".
Um estado de observação de vez em quando, pode nos levar a harmonia que precisamos para viver com corpo e alma integrados.
Se você tem algum tema que gostaria de ler aqui na coluna, me avise.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 26/08/2009