Quando as crianças nascem, temos a impressão de que, enquanto são bebês, eles têm uma energia infinita – em determinados momentos, parece que nunca se cansam.
"Tudo está por vir", dizemos. A capacidade de mudar e se regenerar é absoluta. Ninguém duvida que uma criança possa fazer um milagre. Todos nós conhecemos alguns.
Depois, com o tempo, vamos estabelecendo certos limites racionais: adolescentes já não são como bebezinhos, já não possuem a mesma "elasticidade" e até não se curam tão rapidamente.
A impressão que vai dando é que, com o passar do tempo e com o amadurecimento, nossas "baterias" não se carregam mais completamente, igualzinho a um celular antigo.
Na verdade, são só limites racionais e lógicos aceitos pela nossa sociedade como bons parâmentros. Quem vai contrariar o raciocínio da maioria?! Nós, espiritualistas, vamos.
Já percebemos, nas entrelinhas das informações científicas publicadas ou "googadas", que a matéria não existe — é só uma interpretação dos nossos cinco sentidos.
Até há poucos anos anos, não tínhamos informação ou tecnologia suficiente para um novo entendimento, uma nova visão; mas, agora, temos.
Diferentemente das baterias dos celulares, nossas "baterias" são eternamente recarregáveis – nós é que, com o passar do tempo, vamos criando limitações de consciência e aceitamos comodamente o caminho do fim.
Experimente aceitar, por algum tempo, que temos o poder absoluto dentro de nós. Imagine que, assim como curamos um pequeno corte, podemos nos recarregar eternamente: basta ter essa consciência. Olhe com atenção para a história e veja como estamos fazendo coisas impensáveis ou impossíveis a cada dia. Só falta isso.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 14/08/2009