A medicina é uma das áreas onde mais percebemos a evolução tecnológica. Os médicos não nos examinam mais – eles nos "escaneiam". Através de máquinas incríveis, podem ver como o nosso organismo está funcionando por dentro. Antes mesmo de alguma manifestação de distúrbio aparecer no exterior, já trabalham com possibilidades e potencialidades.
Aqueles que têm uma mente mais aberta entendem que as doenças são mais do que desequilíbrios aleatórios ou estatísticos. Através da experiência do efeito placebo (dois doentes tomam rémedios inócuos, na verdade, pastilhas de farinha com açúcar ou similar, mas são informados que se trata de droga nova revolucionária para a cura definitiva, e acabam por se curar apenas com rapidez diferente), a mente estabelece um novo padrão, e o próprio organismo de cada um procede à autocura.
Quando prestamos atenção, podemos perceber que os médicos de hoje, em sua maioria, são tiradores de pedido de exames. O resultado desses exames estabelece o estado de ânimo do paciente, probabilidades de desenvolver alguma coisa e mesmo quanto tempo de vida pode restar ao pobre crédulo.
Para dar suporte a toda essa nova visão da medicina/ciência, cada dia é mais fácil substituir "peças" defeituosas no corpo humano. Os transplantes de coração ou rim são, na prática, tratados como banais; aproximam-se a passos largos de uma extração de dente. Começamos a substituir as células que estão se degenerando por novas e saudáveis. Pronto, daqui pra frente, vamos simplesmente trocar o que não está funcionando direito. Assim como nos automóveis, não temos mais mecânicos, só temos "trocânicos" — os médicos caminham para atuar como nas oficinas. Para corroborar esse raciocínio, temos a nanotecnologia chegando. São os robôs que mudarão a combinação dos átomos para transformarmos cadeiras em mesas e outras coisas impressionantes.
O que a pobre ciência esquece ou ainda vira a cara ignorando, até porque é ruim para os negócios, é o simples fato de que quem cicatriza ou une ossos não são os médicos: é a força ou conciência divina que chamamos comumente de Alma.
Por Ary Alonso (Espiritualista) 05/08/2009