Quando o assunto é repassar presentes ganhos no Natal, os brasileiros se dividem: enquanto 50,6% consideram a prática inapropriada, 43,7% confessam que já o fizeram e que ninguém notou. Essa prática, no entanto, não é exclusividade nacional: 60,1% dos britânicos e 60,9% dos italianos revelam que deram para outra pessoa um presente que receberam e de que não gostaram – e acreditam que ninguém percebeu o fato.
Os dados são da pesquisa do Groupon, que entrevistou entre 29 de outubro e 2 de novembro 12 mil pessoas em dez países (Brasil, Reino Unido, Holanda, França, Polônia, Alemanha, Itália, Espanha, Bélgica e Austrália) dos 47 onde a empresa está presente.
Outro dado curioso é o que aponta o pisca-pisca como o símbolo natalino mais lembrado por brasileiros (63%), que também associam bastante a data ao panetone (60%).
A pesquisa também apontou que o consumidor nacional deve gastar, em média, em torno de R$ 44 por presente de Natal e algo em torno de R$ 397 no geral – os mais esbanjadores do mundo, nesse aspecto, são os australianos, que pretendem gastar cerca de R$ 1,4 mil em lembranças. Por aqui, a mãe é considerada a pessoas mais difícil de presentear, para 18% dos entrevistados. Já os filhos são os que recebem os presentes mais caros, para 23% dos consultados. Mas nem tudo é consumismo: 43,5% dos brasileiros consideram que a melhor coisa do Natal é poder passar um tempo com a família.