Existe, em todas as nossas ações, o gesto primordial de pedido de amor.
Em nosso trabalho, esforçamo-nos para fazê-lo bem feito e sermos aceitos, elogiados, premiados ou remunerados…
O que significa isso? Estamos, na realidade, pedindo amor.
Em nosso círculo social, queremos ser aprovados, elogiados, aplaudidos e admirados – mais uma vez, pedindo amor.
Até o gesto mais simples, como uma olhada no espelho, uma escovada no cabelo na tentativa de agradar o outro, contém em si implicitamente um pedido de amor.
Em nossas relações íntimas ou familiares estamos claramente buscando amor.
Absolutamente tudo gira em torno dessa busca, nunca totalmente saciada porque partimos da premissa errada de que esse amor tem que vir “do outro”!
Enquanto não encontrarmos nossa própria fonte interna, viveremos na frustração de não sermos totalmente amados e em consequência, não amaremos.
Como podemos nos amar se não nos aceitamos?