Vivemos em um universo em permanente evolução, em constante movimento.
Somos ‘parte’ desse universo e não ‘à parte’ como nos consideramos, dentro da onipotência egótica. Portanto, estamos sujeitos, queiramos ou não, a essa Força evolutiva.
A energia propulsora que movimenta em direção à evolução é a mesma do micro ao macro, um movimento que começa do interior para o exterior; assim sendo, o núcleo energético está localizado ‘dentro’, em um ponto central, de onde ela emana. Seria o que chamamos de ‘alma’?
Apesar das reações às nossas ações aparentemente negativas, a Força nos empurra para a evolução…
É o desconhecido que enfrentamos diariamente, queiramos ou não!
Ao recusar obedecer a esse comando, prisioneiros da ‘inércia’ que nos mantém no espaço conhecido, na repetição, no círculo vicioso, somos empurrados mais fortemente e muitas vezes até forçados a provocar o atrito que esfola e dói..
Esse mesmo atrito é também o responsável pelo orgasmo e pelo prazer, quando feito sem resistência.
Na verdade, apesar das mudanças aparentes que nos dão a ilusão de vivenciarmos o novo, estamos apenas repetindo o conhecido.
O novo surge de uma forma diferente de ver, pensar, sentir e agir; e isso só é real quando parte de dentro para fora.
Se não for assim, é o velho nos enganando com outra roupagem que se desfaz rapidamente…
E tudo volta a ser, como era antes…