Cildo Meireles ocupa sete salas da Tate Modern, em Londres, ou seja, metade do quarto andar do enorme prédio, até 11 de janeiro. Na exposição, uma antologia aos 40 anos de trabalho. Na inauguração, levou 1 200 pessoas à Tate, inclusive diretores de alguns dos maiores museus do mundo — a maior celebração para um artista brasileiro vivo na Europa, segundo a Tate.
Cildo é o primeiro latino-americano vivo a expor uma retrospectiva de sua obra no maior museu britânico de arte moderna, além de ter sido apresentado por um crítico do jornal The Guardian como “o mais importante dos herdeiros de Lygia Clark e Hélio Oiticica”. O artista também foi o primeiro a ter uma mostra individual no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA).
A Tate Modern recebe 12 mil visitantes por dia. Por seu altíssimo custo, a mesma mostra não será vista no Brasil, mas vai para Barcelona, Houston, Toronto e Los Angeles.