A base para uma relação duradoura é a cumplicidade, ou seja, aceitação das fragilidades mútuas, o apoio sem cobranças…! Por que não aceitar o outro como ele é?
O problema é que há muitas pessoas que confundem “aceitação” com “conformismo”.
Aceitação é acolhimento, receptividade, anuência, concordância, aprovação. É uma ação, um ato consciente que sai da força do próprio ego e que ocorre através da escolha que é o uso da liberdade.
Conformismo é adequar, resignar, acomodar, amoldar, ou uma ação passiva que implica a renúncia a qualquer responsabilidade por seu próprio comportamento ou liberdade de escolha. É um ato de escravo, que surge da debilidade da falta de forças do ego. É o desejo de que alguém faça por você.
Aquele que se conforma é uma vítima, o que aceita é um forte.
Quando existe a prisão/casamento é inevitável o padrão de cobranças mútuas geradoras de culpa, e, consequentemente, de raiva.
Todo culpado odeia o acusador e todo rejeitado odeia o rejeitador…!
O respeito pela individualidade do outro é fundamental em qualquer tipo de relação.
É fundamental que o companheiro/companheira esteja ao lado por que deseja a companhia, e não por que está sendo obrigado; e há momentos em que está desejando outra coisa ou pessoa, o que não significa uma ameaça ao amor.
Considero esse item o embasamento para qualquer tipo de relacionamento.
Traição não é uma satisfação física passageira, e sim a mentira do sentimento ou a falta de amizade e respeito. É o distanciamento da alma…