Morreu na madrugada desta sexta (05/09), na Clínica São Vicente, na Gávea, o empresário Roberto Rezinski, aos 56 anos, por um câncer que começou na próstata, seguido de metástase nos ossos e, por fim, na medula. Sua partida deixa pra trás uma luta intensa contra a doença, uma força inacreditável, uma fé inabalável, sempre com apoio integral da sua mulher, Jade Carvalho, com quem estava casado há quase 10 anos e é mãe de uma das suas duas filhas, e por amigos da vida inteira, como o empresário Alexandre Accioly, presente o tempo todo nesse doloroso percurso.
A doença foi descoberta em setembro de 2021, num exame de rotina: “Eu estava completamente assintomático, treinando muito, acho que talvez na minha melhor forma física de muitos anos; e aí foi descoberta a doença, já em estágio bem avançado. O problema é que eu fiquei dois anos e meio sem fazer exame, na época da pandemia”, disse Roberto recentemente à coluna. Seu último e principal projeto era a campanha itinerante de doação de sangue, iniciada com o empresário Marcos Carvalho, copresidente da Ancar Ivanhoe (com 26 shoppings pelo Brasil, cinco deles no Rio), depois de ter precisado de transfusões constantes.
Quase como parte do seu tratamento, começou a falar da doença sem subterfúgios, na intenção de deixar mensagens, para que outros não passassem o que ele passou: “É muito importante que as pessoas se conscientizem da importância de, depois de 50 anos, fazer os exames periódicos, ano a ano. Se eu tivesse feito, não teria pegado uma doença tão avançada”.
Aos amigos ficam momentos de alegria e delicadeza, de gentileza e leveza, de amizade e lealdade, tanto quanto as mais amorosas lembranças. Neste link, sua entrevista de 7 de julho, há menos de dois meses, portanto.
O velório é nesta sexta (06/09), das 14h30 às 17h30, no Crematório e Cemitério da Penitência, no bairro do Caju.