Na colagem, o casal Claudia Melli e João Orleans e Bragança e João Philippe com o pai, João de Orleans e Bragança /Fotos: Luciana Serra
Sobre o fim de semana de festa pelos 70 anos de João de Orleans e Bragança, que faz grandes comemorações a cada década, em vez de presente, o aniversariante pediu doação para a Orquestra Sinfônica de Paraty — João é uma espécie de embaixador honorário da cidade.
Desde sexta (21/06), já se comemorava o fotógrafo e empresário (bisneto da Princesa Isabel e trineto do Imperador Dom Pedro II). Teve almoço na casa de campo ou, como ele prefere, “na roça”, marcada para as 3h da tarde, nessa área rural de sua propriedade, ao lado da cidade, com a famosa cachaça local, música ao vivo, ao ar livre e fogueira de São João acesa no começo da noite, além do, digamos prazer estético visto nas palmeiras espetaculares, lua cheia, brisa — era como se, nas entrelinhas, tivesse a mensagem a-natureza-se-abre-pra-você, ou seja, para cada convidado, tanto do Rio quanto de São Paulo.
“A variedade de amigos é graças à minha paixão por gente — nunca frequentei clubes; meu clube sempre foi a praia”, diz João, informando também que agora o espaço está disponibilizado para eventos, corporativos ou particulares, por exemplo, casamentos e festas. E teve até discurso da artista plástica Cláudia Melli, mulher do aniversariante: “Não é uma celebração da chegada do João aos 70, e sim de como ele chegou aos 70: saudável, cheio de realizações, com uma família linda, feliz e com abundância do bem maior, os amigos.”
No sábado (22/06), a comemoração foi na casa do aniversariante, o sobrado na Rua Fresca. Ali, o que mais chamou atenção para quem compareceu pela primeira vez foi a mesa onde a bisavó de João assinou a Lei Áurea.
João de Orleans e Bragança é muito atento aos acontecimentos do país: à época do incêndio do Museu Nacional, por exemplo, em setembro de 2018, ele ficou revoltado já que parte da história da sua família acabou-se nas chamas. O mesmo se dá com as tragédias que abalam Petrópolis, a última, em 2022. A Cidade Imperial, como é conhecida, fundada pelo imperador Dom Pedro II, em 1843, foi onde ele passou parte da infância e adolescência, um dos principais lugares da sua vida, assim como Paraty, que deixa grandes lembranças desse fim de semana.