O CCBB inaugurou, nessa terça (04/06), a exposição “Luz Æterna: Ensaio sobre o Sol”, com obras de sete artistas que usam arte e tecnologia para provocar experiências sensoriais, com curadoria de Antonio Curti. “A mostra é uma homenagem artística à estrela central do nosso Sistema Solar e um lembrete da sua importância para toda a sociedade, até a sua eternidade”, diz Curti, do estúdio paulistano AYA, coletivo que cria experiências sensoriais e imersivas.
Uma das características da mostra é a linguagem acessível e democrática dos trabalhos do próprio Antonio Curti, de Felipe Sztutman (também fundador do AYA), além de Ero, Júnior Costa Carvalho, Rodrigo Machado, Arthur Boeira, Gustavo Milward, Leandro Mendes e Leston. “Não é preciso ter conhecimento prévio de arte contemporânea para compreender as obras – elas captam a atenção, mesmo em tempos de tantos estímulos. Qualquer pessoa, de qualquer idade, poderá vivenciá-las. Isso porque o visitante sai da contemplação, passa para a imersão e se torna parte da experiência”, explica Antonio.
Um dos convidados, acostumado a artes clássicas, sem muitas tecnologias, dizia que foi uma “belíssima e envolvente exposição, além da ‘op art’ (ou ‘arte óptica), movimento surgido no início da década de 1960, nos EUA e Europa, o qual dá movimento às pinturas e defende ‘menos expressão e mais visualização’”. A mostra já esteve em cartaz no CCBB Brasília (com grande sucesso); depois do Rio, até dia 12 de agosto, segue para São Paulo.