Árvores destruídas no canteiro central da Padre Leonel Franca /Fotos: Luís Carlos Fonseca
Desde abril do ano passado, a Gávea sofre com predadores de árvores específicas, no caso, as do grande canteiro central da Rua Padre Leonel Franca — supostamente — para dar visibilidade a um painel de propaganda digital que fica na fachada de um prédio. O criminoso nunca foi visto. Passado pouco mais de um ano, a cena se repete sistematicamente, como desde o início de junho e nesta segunda (17/06), quando uma verdadeira carnificina, ou melhor, “ecoficina”, aconteceu ali.
A coluna vem denunciando o mesmo delito desde então, com fotos para comprovar, com a subprefeitura tentando encontrar os responsáveis, que nunca apareceram. Imagens das câmeras do Centro de Operações Rio foram coletadas e entregues à 14ª DP juntamente com a queixa de crime ambiental. E não foi a primeira vez que a subprefeitura recebe esse tipo de denúncia: no início do ano, um caso semelhante aconteceu na praça Antero de Quental, no Leblon, e ali a Subprefeitura da Zona Sul plantou um ipê-amarelo.
Além da queixa-crime, a subprefeitura oficiou o Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado do Rio, associação que representa as empresas de publicidade outdoor, sobre as denúncias recebidas e solicitou esclarecimentos.
Engenheiro carioca, professor de Engenharia de Telecomunicações (CEFET), morador do bairro, é um constante defensor, mas já está exausto, como disse à coluna.
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