A jornalista Patricia Veiga, o diretor da Casa Roberto Marinho Lauro Cavalcanti e a atriz Fernanda Montenegro /Foto: Bruno RyferO empresário João Roberto Marinho, o prefeito Eduardo Paes e o diretor da Casa Roberto Marinho Lauro Cavalcanti /Foto: Bruno RyferO fotógrafo e colecionador Joaquim Paiva e o também colecionador e empresário Emílio Kalil /Foto: Bruno Ryfer
Jorge Nóbrega e Margareth Dalcolmo /Foto: Bruno RyferO fotógrafo Vincent Rosemblatt, a curadora Marcia Mello e o fotógrafo Renan Cepeda /Foto: Bruno RyferO secretário municipal de Cultura Marcelo Calero /Foto: Bruno Ryfer
Léo Pedrosa, Heitor dos Prazeres Filho e Regina dos Pprazeres /Foto: Bruno RyferMiguel Pinto Guimarães e Gisela Marinho /Foto: Bruno RyferVictor Burton, Lucia Worcman e Lauro Cavalcanti /Foto: Bruno Ryfer
O colecionador Fabio Szwarcwald /Foto: Bruno RyferCecília Carvalho Sá, Maria Carvalho Sá, Mari Stockler e o cão-guia Café /Foto: Bruno RyferJoaquim Ferreira dos Santos e Lilian Sapucahy /Foto: Bruno Ryfer
Monica Villela, Evandro Teixeira e Marcia Mello /Foto: Bruno RyferO arquiteto Pedro Mendes da Rocha /Foto: Bruno RyferArtur Fidalgo, Vanda Klabin e Danilo Ribeiro /Foto: Bruno RyferA artista plástica e fotógrafa Kitty Paranaguá /Foto: Bruno RyferO fotógrafo Marcos Bonisson /Foto: Bruno RyferMarcos Chaves e um de seus trabalhos /Foto: Bruno RyferSara Venosa /Foto: Bruno RyferO fotógrafo Walter Firmo, conhecido por retratar nomes da MPB e de festas populares de todo o Brasil, do carnaval do Rio ao bumba meu boi no Maranhão /Foto: Bruno RyferA artista plBeth Jobim: na mostra, seu pai, Tom Jobim, em foto de Otto Stupakoff em Ipanema, em 1964 (no fundo da foto de Walter Firmo, acima) /Foto Bruno RyferO artista plástico Jarbas Lopes, que produz esculturas, desenhos, instalações, performances e projetos conceituais, como o que levou para a mostra /Foto: Bruno RyferA fotógrafa Claudia Jaguaribe com um dos seus trabalhos /Foto: bruno RyferO artista visual Thiago Facina /Foto: Bruno RyferEduardo Paes à frente de um trabalho do francês Vincent Rosenblatt que desde 2005 dedica noites aos bailes funk, mergulhado no corpo-a-corpo com os funkeiros cariocas /Foto: Bruno Ryfer
Em vários semblantes dos mais de mil convidados, percebia-se um sentimento de prazer durante a exposição “Rio: desejo de uma cidade | 1904-2024”, na Casa Roberto Marinho, mais ainda nos cariocas de verdade: “A mostra apresenta as múltiplas facetas desse lugar e exalta a sua exuberância indiscutível, sem ocultar os problemas. As peças apresentadas nos ajudam a pensar os caminhos que nos trouxeram até os dias de hoje”, diz Lauro Cavalcanti, diretor da casa e um dos curadores junto à Márcia Mello e Victor Burton
Inaugurada nesse sábado (11/05), a mostra parte da data de nascimento do jornalista e empresário Roberto Marinho (1904-2003), que faria 120 anos em 2024. Na coletiva, constam 200 trabalhos variados: fotografias, pinturas, esculturas, vídeos, gravuras e desenhos de 75 artistas brasileiros e estrangeiros. Além das artes plásticas, a exposição dialoga com outras linguagens, como a música, a literatura, o cinema e o teatro, que contribuíram para formar a cultura carioca. Os curadores incluíram artistas de outros lugares sociais, como das periferias, pouco vistos nos espaços institucionais.
Destaca-se um conjunto de 80 fotografias de pequeno porte, de pessoas com tatuagens do Rio, muitos deles turistas: o relevo sinuoso do Morro Dois Irmãos, o Corcovado e o Pão de Açúcar. E, ainda, o viés literário, pontuado por poesias e crônicas que têm a cidade como protagonista: “Copacabana”, de Vinicius de Moraes; “Os inocentes do Leblon”, de Carlos Drummond de Andrade; “Noite carioca”, de Ana Cristina Cesar; e “Botafogo”, de Murilo Mendes. A crônica “De Cascadura ao Garnier”, escrita em 1922 por Lima Barreto, e o texto “A alma encantadora das ruas” (1908), de João do Rio, nos ajudam a compreender a cidade, mostrando ainda que não precisa nascer no RJ para ter o espírito carioca, a gente sabe.