A sede do Itaú, principal patrocinador do show da Madonna, que aconteceu nesse sábado (04/05), em Copacabana, fica em São Paulo, a agência de publicidade, também em São Paulo, mas, na hora de fazer o show, foi no Rio: a Cidade Maravilhosa, ora. O Rio é desengessado, descompromissado, e tem uma certa transgressão natural, que nenhum outro estado do Brasil oferece.
Quando o Brasil precisa do Rio, a cidade entrega, na alegria e na tristeza: Madonna ou Rio Grande do Sul, duas situações antagônicas. Na primeira, foi o megaespetáculo com 1.600 mil pessoas ao vivo, que faz a gente ficar repensando e se tocando dias depois e, assim, dimensionando, de si pra si, o que viu ali, por duas horas de alegria, todo mundo festejando a vida. Sem esquecer do retorno financeiro, de mais de R$ 300 milhões.
Quanto ao Rio Grande do Sul, desde a madrugada da última sexta (03/05), uma equipe especializada do Corpo de Bombeiros Militar desembarcou em Porto Alegre para ajudar no resgate e busca por desaparecidos. O surfista Pedro Scooby partiu para aquele estado, com amigos, os maiores nomes quando se fala em jetsky. Nesta segunda (06/05), o Governo do Estado do RJ vai enviar uma equipe multidisciplinar da polícia técnico-científica para auxiliar na identificação de corpos. O Corpo de Bombeiros fluminense também estará presente no RS, como declarou o secretário estadual de Defesa Civil do Rio, Leandro Monteiro; para lá, já seguiram 11 viaturas, 14 botes etc. E assim vai, com estes dias nos trazendo grandes memórias (opostas): de alegria e de tristeza.
Pix para ajudar o Rio Grande do Sul: o CNPJ 92.958.800/0001-38.
Foto: Alexandre Macieira/Riotur