![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/01-Patricia-Mello-Silviano-Santiado-e-Carlos-Alcantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/8-Gaby-Indio-da-Costa-e-Leo-Vidella.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/13-Milton-Cunha-e-e-Simone-Mazzer.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/4-Zé-de-Paula-Machado-Regina-Mayall-e-Marcelo-Daudt.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/1-Carlos-Alcantarino-e-Carlos-Zilio.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/5-Christina-Cattan-e-Tania-Queiroz.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/7-Esther-Bonder-Carlos-Alcantarino-e-Laura-Bournier.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/12-João-Victor-Lioi-Cristina-Alho-e-Sergio-Zobaran.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/21-Paulo-Venâncio-Filho-e-Carlos-Alcantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/21-Regina-Mayall-Leonel-Katz-e-Sula-Danowski.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/20-Paulo-Marcos-Catharina-e-Sergio-Zalis.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/16-Milton-Guran-e-Carlos-Alcantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/24-Regina-Pessoa-Martha-Niklaus-e-Alexandre-Murucci.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/11-Joana-Mazza-e-Anna-Kahn.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/10-Jimmy-Bastian-Pinto-e-Carlos-Alcantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/6-Claudia-Oliveira-e-Anna-Accioly.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/18-Patricia-Hall-Carlos-Alcantarino-e-Eva-Taquechel.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/2-Carlos-Alcantarino-e-Eva-Doris.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/23-Vanda-Klabin-e-Carlos-Alcantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/17-O-abridor-de-letras-Idaias-Freitas-com-Carlos-Alcantarino.jpg)
![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2024/04/O-abridor-de-Letras-Idaias-Freitas.jpg)
Foi aberta a “Caboclos da Amazônia: arquitetura, design e música”, nessa quarta (17/04), no Paço Imperial, organizada pelo designer paraense Carlos Alcantarino, que mora no Rio desde 1982, mas que sempre está no Pará.
As palavras e frases vistas nas paredes, como “Foi Deus que mideu”, “Lady”, “Princeza” (com Z mesmo), “Pérola” etc., foram feitas, algumas em performance ao vivo, por Idaias Dias de Freitas, “abridor de letras” — como são conhecidos os artistas que pintam nomes, dizeres e palavras nos barcos, muros e fachadas da região amazônica. Ele veio exclusivamente para a exposição.
São mais de 300 peças organizadas em quatro categorias: Arquitetura e Interiores, Objetos, Letras e Música – mostrando a riqueza das expressões artísticas do estado. Carlos começou a fotografar e observar a arte, a cultura, o design e modo de vida da população ribeirinha durante suas viagens pelas ilhas de Belém e braços de rios da região; de início, ele pensava em fazer um livro de arte sobre a arquitetura ribeirinha. No entanto, a ideia cresceu depois de um congresso de Arquitetura no Rio, quando recebeu o convite para montar a mostra. “Ficava imaginando projetos de renomados arquitetos, e, cada vez mais, essa arquitetura invisível e pura do caboclo me parecia a melhor alternativa para acompanhar a floresta, protagonista da cena. Viajei pelo Marajó, fotografando vilas de pescadores e centros urbanos; entrei nessas casas e deparei com uma explosão de cores. É interessante essa completa dissociação da arquitetura e decoração com o restante do país, onde o minimalismo e as cores neutras predominam. E as letras abertas que denominam os barcos amazônicos, um legado que muitas vezes passa de pai para filho, criando intuitivamente uma identidade gráfica”, diz ele.
A mostra já esteve em Belém, São Paulo e Belo Horizonte. “Hoje em dia, se fala muito na floresta amazônica, mas pouco se fala sobre o que é produzido na Amazônia, o que as pessoas que habitam a região produzem. Então, essa é uma forma de apresentar isso aos cariocas”, finaliza Carlos.
Para demais sensações, você pode visitar a Amazônia.