O ex-governador Wilson Witzel, sumido das redes desde dezembro de 2023, voltou a publicar neste domingo (24/03), dia da prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. “Fui massacrado pela República quando determinei a prisão dos executores e sugeri delação. Fui massacrado pela esquerda após trocar o delegado por acreditar que era preciso fazer muito mais para desvendar o caso. Sensação de dever cumprido, ainda que tenha custado meu mandato”, escreveu ele.
Em 2012, na CPI da Pandemia, Witzel disse que seu processo de impeachment foi resultado de uma perseguição política desencadeada depois de ele determinar a investigação da morte de Marielle e, ainda, que passou a ser alvo de “sabotagens” e “retaliações” por parte do governo do Presidente Jair Bolsonaro.
Pouco antes de se eleger, em 2018, Witzel aparecia num vídeo em que aliados (Daniel Silveira e Rodrigo Amorim) quebravam a placa com o nome de Marielle. Quando eleito, chamou os pais de Marielle para pedir desculpas.
Witzel sofreu impeachment e virou réu em um processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), depois de ser acusado por de fraudes e corrupção na contratação de organizações sociais na pandemia.