Comemorando 90 anos de idade e 70 de carreira, Othon Bastos reuniu uma plateia para fazer a leitura do monólogo “Não me entrego, não!”, texto de Flávio Marinho, nessa segunda (04/03), no teatro Adolpho Bloch, na Glória.
O título é um dos bordões mais conhecidos da carreira do ator, falado pelo cangaceiro Corisco, no filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, que completa 60 anos em 2024.
Em cena, ele conta histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. “A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência — e como superá-los. O mais importante de uma leitura é testar a peça e avaliar se o texto tem gordura, sentir a reação do público, sacar os altos e baixos, além de servir como um pré-lançamento do espetáculo”, explica Marinho.
Foi o ator quem convidou Marinho para escrever o texto, já que ele o considera “o maior ator brasileiro vivo”. A peça está prevista para estrear em meados do ano.