O carnaval mal terminou, e a próxima temporada já está oficialmente aberta pelas escolas de samba. Em um dos anos mais rápidos da história, a dança das cadeiras acelerou: as 12 agremiações do Grupo Especial já têm carnavalescos definidos para 2025, o que mostra a disputa e profissionalização cada vez maior do espetáculo. É sabido que a Mocidade trouxe de volta o artista Renato Lage, que fez história na verde e branco na década de 1990, ao conquistar três títulos, e Mangueira e Salgueiro, que apostaram em profissionais de São Paulo – sob desconfiança dos torcedores cariocas. A verde e rosa contratou Sidnei França, que já ganhou cinco títulos no carnaval paulistano, e a vermelho e branco buscou o atual campeão da festa por lá com a Mocidade Alegre, Jorge Silveira.
Sete escolas renovaram com seus carnavalescos, incluindo as três primeiras colocadas neste carnaval: Viradouro, Imperatriz e Grande Rio. Além delas, Portela, Vila Isabel, Beija-Flor e Tuiuti vão manter. A Unidos da Tijuca, que ficou na penúltima posição, apostou em Edson Pereira, que fez o desfile do Salgueiro neste ano, e a Unidos de Padre Miguel, que subiu pela primeira vez para o Grupo Especial, contratou o multicampeão Alexandre Louzada, que era da Tijuca em 2024.