Uma pesquisa apontou que 12% da população do Rio está cadastrada no site de relações “sugar”, onde usuários recebem presentes, dinheiro e ajuda de custo em troca de encontros, relacionamentos e contatos sexuais. O ranking é da rede Meu Patrocínio.
Em números, isso dá 1.994.618 pessoas, a maioria “sugar babies” – 66% do público são mulheres que recebem presentes -, enquanto os “sugar daddies”, que patrocinam, são 180 mil. Traduzindo: trata-se de proporcionar encontros entre senhores experientes, ricos e generosos com “mocinhas desamparadas”. O estado do Rio, pelo último Censo do IBGE, tem 16 milhões de habitantes. “Dinheiro pode não ser tudo na vida, mas a falta dele causa muitos problemas. Estar ao lado de quem se ama e que traga segurança financeira é mais que uma realidade moderna. A expressão ‘riqueza’ é mais abrangente do que parece. Menciono os ‘homens ricos’ em todos os sentidos, não me referindo exclusivamente ao poder econômico, mas à riqueza intelectual, espiritual, de experiências de vida”, diz Jennifer Lobo, empresária criadora do “Meu Patrocínio”.
O Rio é o segundo estado com maior número de usuários, atrás apenas de São Paulo. E a capital é a terceira cidade com sugar daddies com maior poder aquisitivo, atrás apenas de Campinas e São Paulo. Os usuários são de praticamente todas as idades, entre 18 e 90 anos. “Eles são homens de meia idade, bem-sucedidos com uma vida profissional agitada. Isso faz com que eles não tenham tempo de ir a um bar conhecer pessoas; então procuram mulheres que entendam e acompanhem pessoas como eles, jovens ambiciosas. Nos EUA, o conceito ‘sugar’ é muito aceito”, diz Jennifer, também autora, junto com Regina Vaz, do livro “Como Con$eguir Um Homem Rico: dicas para encontrar amor e dinheiro”.