Oficialmente o carnaval nem começou, mas as saídas aos bloquinhos foram de recorde nesse fim de semana (em 2024, claro), com meio milhão de pessoas no Bloco da Gold, com Leo Santana, no Centro, no sábado (27/01), e outras 150 mil no mesmo endereço, com Lexa, no domingo (28/01). Fora os blocos menores em outros bairros.
A operação especial da Prefeitura tem funcionado, e no Jardim Botânico, o caso, digamos, mais incomum entre as prisões foi um registro de ato obsceno e desacato de um homem, 50 anos, e uma mulher, de 40, durante o desfile do bloco “Me esquece” — o título não funcionou muito para o casal. Os agentes foram chamados por uma família que se sentiu incomodada dizendo que os dois chegaram a deixar pepeca e pingolim à mostra, com crianças por perto. O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea).
No mais, agentes da Seop e GM-Rio apreenderam 260 garrafas de vidro e 13 facas e objetos perfurocortantes durante os blocos, além de 420 multas de trânsito. Quatro pessoas foram levadas para a delegacia, foram feitos 56 auxílios e 12 intervenções em confusões e conflitos. “As bebidas em garrafas de vidro podem se tornar uma arma e os ambulantes devem respeitar as regras, assim como as pessoas. Elas deveriam evitar a compra desses produtos para a própria proteção. Também estamos em cima das armas brancas”, diz o secretário Brenno Carnevale.