Depois de Eduardo Paes divulgar que pretende internar compulsoriamente usuários de drogas no Rio, a Prefeitura lança, nesta quarta (20/12), um programa de atendimento a moradores de rua. Os detalhes ainda estão sendo fechados, mas, além da proposta de tratamento em unidades de saúde a dependentes químicos que estejam em situação grave e que não tenham condições de responder pelos próprios atos, as medidas incluem ainda acompanhamento médico e um trabalho em parceria com a assistência social. Se melhorar a dor, tanto de quem vê quanto de quem vive, já está valendo. O plano contempla até animais abandonados, que receberão cuidados e poderão ser levados para centros de adoção.
O piloto será colocado em prática a partir de quinta (21/12), em tendas construídas num terreno ao lado da Praça da Cruz Vermelha, no Centro. Futuramente, o espaço será uma ampliação do Instituto Nacional do Câncer. A ideia já preocupa moradores da região, que estão vendo a estrutura ser montada. Eles temem que o local concentre muitos moradores de rua e usuários de drogas, até com uma migração dos que vivem na Zona Sul. Tanto que o assunto foi levado aos vereadores e será discutido nesta terça (19/12) pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal.
Depois da primeira etapa, a Prefeitura pretende ampliar o programa para a Zona Norte.