De salões cheios, a Casa Roberto Marinho, no Cosme Velho, fez evento de encerramento da exposição “Angelo Venosa, escultor”, nesse sábado (11/11), com lançamento do catálogo sobre o artista, morto em outubro do ano passado. Pelo olhar de Lauro Calvalcanti, curador e diretor da Casa, Angelo merece festa não só de abertura, como publicamos aqui, como de encerramento.
O livro foi organizado por Lauro, pela designer Heloísa Faria e com textos do curador Paulo Venancio Filho, além das reproduções das obras — são 85 trabalhos de um dos mais importantes nomes da arte contemporânea.
Sara e Bárbara Venosa, viúva e filha do artista, receberam os convidados e contemporâneos de Angelo, que integrou a chamada “Geração 80”, do Parque Lage, como Barrão, Luiz Zerbini e Chico Cunha. “O trabalho de Venosa guarda a liberdade conquistada pela escultura moderna e concretiza os ímpetos planares da abstração não geométrica. Nesse sentido, faz uma ponte entre as duas principais correntes do conjunto da Coleção Roberto Marinho. Esta é a primeira panorâmica de sua obra, um impulso que certamente estimulará muitas outras exposições desse notável artista”, disse Cavalcanti.