Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, morreu há 29 anos, pra uns; pra outros, está muito vivo, e não só para quem acompanhou “Os Trapalhões”. Nessa quinta (12/10), o longa “Mussum, o Filmis”, dirigido por Silvio Guindane, ganhou tapete vermelho no Cine Odeon, na Cinelândia. Era um dos mais esperados do Festival do Rio porque foi o vencedor em Gramado.
O filme vai muito além do Mussum que o público conhece — conta sua infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira, o sucesso com os Originais do Samba e os bastidores do quarteto de comediantes “Os Trapalhões”.
O ator Ailton Graça interpreta Mussum na fase adulta: “É emocionante, é tenso, é lindo tudo que está acontecendo. É muita emoção carregada de muita responsabilidade. É um filme para se emocionar, não uma comédia apenas. É um filme conta a história de uma das pessoas com a personalidade mais importante no cenário e das pautas pretas, que é o Antônio Carlos. Então é para narrar a história desse cara que nasceu e foi criado num lugar muito desassistido e se tornou, pra gente, um dos maiores humoristas do nosso país”.
“Humanizamos esse personagem e o trazemos como filho, como pai, como sambista, como comediante. O filme leva isso para as pessoas sem fazer com que fiquem carentes das gargalhadas do Mussum, mas faz com que se identifiquem e se emocionem”, completa Guindane.
O longa chega aos telões no dia 2 de novembro.