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Pela primeira vez em 25 edições, a maioria dos filmes que disputam o Troféu Redentor, principal premiação do Festival do Rio, que começa nesta quinta (05/10), são dirigidos por mulheres — dos 13 longas, sete são de diretoras. Outro detalhe é a forte presença feminina também no júri, com quatro mulheres, incluindo a presidente, Laís Bodanzky, e apenas um homem.
Essas são algumas das curiosidades observadas por Ricardo Roca, curador do festival, que, segundo ele, está mais preocupado com a diversidade. “Nós sempre tivemos muitas mulheres envolvidas na produção cinematográfica e nada mais natural que elas ocupem cada vez mais um espaço de destaque. São obras fantásticas a que o público poderá assistir”.
Roca destaca ainda uma efervescência no momento do cinema nacional. Foram mais de mil filmes brasileiros inscritos (recorde absoluto!) e 90 foram selecionados para participar das mostras competitivas. “O momento é de muito interesse na produção audiovisual no País. Muitos filmes represados durante a pandemia estão sendo lançados, mas notamos um volume muito grande de jovens fazendo cinema; a tecnologia tornou tudo mais acessível. E existem muitos editais nas ruas que facilitam ainda mais. O cinema brasileiro está vivo”, diz ele.