A Orquestra Petrobras Sinfônica inaugura, nesta quarta (01/11), no MAM, uma instalação sonora em que o público pode vivenciar uma experiência imersiva em uma orquestra. No espaço, são 16 caixas de som que vão reproduzir, cada uma, a soada dos diferentes instrumentos de um concerto. A ideia é que, conforme o visitante se mova pela instalação, possa perceber os sons de maneira diferenciada e, ao se afastar e assumir a posição de maestro, ouvi-los por completo.
A instalação é inspirada na sala “Forty Part Motet”, do museu ao ar livre de Inhotim. Lá, a artista canadense Janet Cardiff reproduziu as vozes de integrantes de um coral. Ao se aproximar e se afastar das caixas, o espectador consegue perceber as diferentes combinações e harmonias de tenores, baixos, sopranos e contraltos.
Contudo, diferentemente de Inhotim, onde o público escuta uma composição do século XVI em homenagem à Rainha Elizabeth I, aqui o repertório é formado por brasilidades: “Cidade Maravilhosa”, de André Filho; “Estações brasileiras”, de Jessé Sadoc; “Sinfonietta seconda: Carnevalle”, de Ernani Aguiar; e “Brasil vertentes”, de Vittor Santos, sobre o projeto que fica em cartaz só até o dia 12 de novembro.