Lula Rodrigues, grande editor de moda carioca, morreu nesta terça (31/10), enquanto dormia, depois de muito sofrimento, no Lar Nossa Senhora da Aparecida, para idosos, em Petrópolis, onde estava internado desde outubro de 2017, quando teve um AVC. Lula não foi um nome fugaz, como outros, tanto que era chamado de “oráculo do estilo masculino”.
Em 2019, o editor, que trabalhou por 15 anos no Caderno Ela, lançou “400 anos de moda masculina” (Editora Senac), trabalho a que vinha se dedicando há anos, antes do acidente, revisado pela editora Iesa Rodrigues, sua grande amiga, tanto quanto a editora de moda da Globo, Patrícia Veiga. À época, a jornalista Thereza Duarte, disse: “Ele continua fazendo sessões de fisioterapia e fonoaudiologia. Sabe tudo que se passa à sua volta, mas se comunica muito pouco”.
Ela foi anjo da guarda de Lula, junto à empresária Ione Costa. A moda carioca perde um grande olhar, atento, alegre, inteligente, perspicaz com um pé no mundano, com o melhor do humor ácido.