Quarenta anos depois de desbravar a Amazônia e de lá trazendo mais de 350 espécies de plantas, o Sítio Roberto Burle Marx faz um evento, neste sábado (30/09), para lembrar a importância da expedição para a botânica brasileira. A maioria dos 14 arquitetos paisagistas que participaram daquela viagem com Burle Marx vão contar as memórias vividas com ele. Haverá também uma visita a parte desse acervo vivo que veio de lá e que ajudou a formar a coleção do que viria a se tornar o sítio, hoje, patrimônio mundial da Unesco.
À frente do projeto, está o arquiteto José Tabacow, um dos que estiveram com o paisagista na Amazônia. “A realização desse projeto será uma construção importante não apenas para a difusão da contribuição do paisagista para a ciência botânica, por meio das constantes e numerosas descobertas, como também para dar aporte à coleção de plantas vivas do acervo da instituição”.
Tabacow conta que estão sendo organizadas novas viagens para revisitar e registrar, na atualidade, locais por onde passaram as excursões de Burle Marx e recolher exemplares de espécies que receberam o nome do paisagista, ou que foram descobertas por ele nessas ocasiões, para integrar o acervo botânico do sítio.