Os curadores Marcus de Lontra e Rafael Peixoto inauguraram “Franz Weissmann (1911-2005): Ritmo e Movimento”, nesse fim de semana, depois de 22 anos da última individual do artista (morto em 2005), na Casa França-Brasil, no Centro.
Weissmann é um dos principais nomes do movimento neoconcreto e na mostra, um conjunto de trabalhos que ilustra diversos aspectos da trajetória, como desenhista, pintor, professor e escultor — os cariocas o conhecem muito bem essa parte, já que vários de seus trabalhos estão em lugares públicos, como a “Estrutura em Diagonal”, no Parque da Catacumba, na Lagoa, “Encontro”, no pátio dos fundos do Convento do Carmo, no Centro, o cubo circular no MAM, o “Quadrado em Torção no Espaço”, em frente à Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema etc.
A proposta da exposição é apresentá-lo às novas gerações. “Weissmann é o escultor das linhas e dos vazios, as suas obras incorporam o espaço, dialogam com a paisagem e entre os grandes artistas marcados pelo concretismo e neoconcretismo ele é essencialmente a voz do Rio, incorporando a paisagem luxuriante da cidade, suas formas, sua natureza, sua arquitetura e cria um diálogo permanente entre a arte e a natureza, entre a sensibilidade e a beleza”, diz Marcus.